quinta-feira, 28 de maio de 2015

Pessoa ou personagem

Ola!!!
Vejo pessoas que por atividade profissional ou circunstâncias desenvolvem certas atitudes, principalmente em público, as transformam em personagens de si mesmas. De tanto repetir os mesmos modelos, de atender às expectativas dos demais, mostram uma personalidade e um desempenho previsíveis, que pode distanciá-los progressivamente de quem são realmente.
Imagem relacionadaObservo pessoas que riem constantemente em público, que são engraçados e me pergunto, como elas serão quando estão sozinhas, nas madrugadas da vida? manterão a mesma atitude de rir de si mesmas, a mesma visão positiva do mundo? tratarão bem os que moram perto?
E acreditam que são aquilo que representam, porque sempre “vivem” os mesmos personagens. Transformam-se em seus próprios personagens. Construindo uma personalidade que não separa mais o representar do ser. Uma espécie de falsa identidade ideológica  
Todos representamos socialmente alguns papéis, nos comportamos de uma forma parcialmente diferente quando estamos em público do que quando estamos sozinhos. Mas se acreditamos mais nos comportamentos sociais do que nos pessoais, corremos o risco de viver cada vez mais de aparências, a textos de domínio público onde se diz que “as circunstancia e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos, ou você controla seus atos ou eles o controlarão. Podemos, depois de anos, não saber quem somos de verdade, de uma forma que pensamos que somos aquilo que representamos.
A construção da identidade pessoal hoje é muito mais complexa do que antes. É fácil deslumbrar-nos com o sucesso que conseguimos em determinados momentos profissionais ou sociais e querer transferi-los para situações mais privadas ou íntimas.  
Resultado de imagem para comedia e tragediaÉ importante analisar se estamos representando sempre, se nos escondemos de nós mesmos nos vários espaços pelos quais transitamos. Como educadores podemos ajudar muito nossos alunos se nós mostramos o mais próximos do que somos, se nos escondemos cada vez menos em papéis sociais. Um dos processos de aprendizagem mais importantes para cada um de nós é ir evoluindo sempre mais na direção da simplicidade, da coerência, da transparência entre o que somos e o que comunicamos, entre o mundo pessoal e o social. Viver como personagens representando papéis nos impede de aprender o principal: a crescer como pessoas cada vez mais plenas e realizadas.                                                 
 Pense nisso

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