A humildade é uma virtude isenta de orgulho, vaidade e presunção, pela qual reconhecemos as nossas limitações e nos colocamos em posição favorável de obter os recursos que possam suprir nossas carências materiais, intelectuais, sociais, culturais, profissionais e emocionais.
A subserviência muito embora se confunda, às vezes, com a humildade ou modéstia, consiste no servilismo, na bajulação, na submissão desproporcional e interesseira. É a falsa modéstia.
Deixa de ser uma virtude para ser uma acomodação ou vício.
A pessoa modesta não se sente humilhada, não se rebaixa, não se degrada; é respeitosa, atenciosa, compreensível e, naturalmente prestativa.
Com essa característica peculiar supera suas reais deficiências e limitações, mostra-se simpática e acessível a todas as formas de ajuda, aprende com mais facilidade e integra-se mais rapidamente ao ambiente social e profissional.
A humildade não
nos impede de reivindicar nossos direitos e nem de expor nossos
predicados e capacidades desde que se faça com paciência e sem
exaltação e vaidade.
A subserviência pode advir da insegurança, da falta de autoestima, da
carência de elogios para se afirmar e, até mesmo, da aparência. Pode
ainda tratar-se de um ardil para usufruir da piedade alheia.
Deste ponto a importância, especialmente para quem lida com liderança, com a
assistência social e com desenvolvimento humano, em conhecer e
fazer o discernimento entre essas duas formas pelas quais pode se
manifestar a “humildade”.
Pense nisso.
Pense nisso.
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