Motivar
significa encorajar e inspirar, a motivação é poderosa é capaz de persuadir,
convencer e impulsionar para a ação é uma força que literalmente pode mudar a
sua vida. Para a ação precisamos acreditar. A motivação mais poderosa vem do
interior dos nossos sistemas e crenças.
O maior inimigo da motivação é a
complacência, que leva a falta de esforço. As pessoas complacentes não crescem,
pois não sabem identificar o que é necessário para sua vida.
Inspiração:
é pensamento;
Motivação: é
ação.
Quando o pensamento muda ele se
reflete no comportamento das pessoas. Para inspirar as pessoas a se motivarem,
precisamos compreender suas necessidades e desejos. Qual é o principal
motivador? Dinheiro? Reconhecimento? Melhoria na qualidade de vida? Aceitação
por parte das pessoas que amamos? Tudo isso pode ser força motivadora. As
pessoas podem fazer muitas coisas por dinheiro, ainda mais por um bom líder,
mas podem fazer o máximo por uma crença. Há pessoas que morrem por suas
crenças. Existem dois tipos de motivação. Motivação externa e motivação
interna.
A.
Motivação externa: A motivação externa vem de fora.
Exemplo: dinheiro, aceitação social, fama ou medo (como medo de apanhar, medo
de ser demitido do emprego).
A.1: Motivação por medo:
Diz a história que as pirâmides foram construídas por
escravos. Eles tinham que ser constantemente vigiados e punidos quando não
executavam o trabalho. Claro, nesse caso existem algumas desvantagens.
- Por ser externa, a motivação estará presente apenas quando
o fator motivação estiver. Quando esse fator se vai à motivação vai junto.
- Provoca estresse;
- A execução não passa de obediência;
- A longo prazo o desempenho piora;
- Destrói a criatividade.
As pessoas fazem somente o necessário para não serem
demitidas, nunca serão valiosas para uma organização.
A.2: Motivação por
incentivo:
A motivação externa também pode tomar a forma de incentivos
como: prêmios, reconhecimento e assim por diante. A motivação por incentivo
funciona muito bem desde que o incentivo seja suficientemente forte.
Imagine um burro com uma
cenoura diante de si e puxando uma carroça. A motivação vai funcionar se o
burro estiver suficientemente com fome, se a cenoura for suficientemente doce e
a carga suficientemente leve. De tempos em tempos é necessário deixar o burro
dar uma mordida na cenoura, caso contrário ele vai se sentir desestimulado.
Depois que o burro der a mordida seu estomago vai se encher; é preciso então esperar
que o animal fique novamente com fome para que puxe a carroça. Esse mesmo ciclo
costuma acontecer no ambiente de trabalho. No momento em que o pessoal de
vendas atinge suas cotas, “para de trabalhar”. Isso é assim porque as pessoas
não são motivadas além das cotas. Trata se de uma motivação externa, não
interna.
B.
Motivação Interna:
A motivação interna vem de dentro assim como o orgulho, o sentimento de
realização, a reponsabilidade e a crença. A motivação interna é a satisfação
interior, não com o sucesso e nem com a vitória, mas com o sentimento de
satisfação de quando se algo. Sentimento de realização, alcançar um objetivo
inútil não produz um sentimento gratificante. A motivação precisa ser
identificada e constantemente fortalecida para trazer bons resultados.
Recompensas monetárias
tem efeitos passageiros; não são gratificantes ao longo prazo. Por outro lado,
o fato de ver uma ideia sendo implementada pode ser gratificante em si mesmo,
recompensante e motivador.
Fatores que levam a desmotivação.
Critica
injusta, crítica negativa, humilhação em público, recompensa para quem tem mau
desempenho, fracasso ou medo do fracasso, falta de direção, falta de objetivos
mensuráveis, baixa autoestima, falta de prioridade, tratamento injusto,
hipocrisia, padrões frequentemente mudados e precários e responsabilidade sem
autoridade.
Fatores que levam a motivação.
Demonstrar
reconhecimento, demonstrar respeito, tornar o trabalho interessante, ser um bom
ouvinte, encorajar o estabelecimento de objetivos, proporcionar oportunidades
de conhecimento e crescimento, lançar desafios, ajudar, mas não fazer pelos
outros o que eles deveriam fazer por si próprios. O reconhecimento significa
que a pessoas é apreciada, tratada com respeito e dignidade, a ponto de ter o
sentimento de fazer parte de algo.
Pano de Ação.
1.
Desenvolva o sentimento de orgulho
por meio de treinamento;
2.
Recompense o desempenho;
3.
Trace objetivos claros e bem
definidos;
4.
Estabeleça altas expectativas;
5.
Estabeleça referencias claras e
mensuráveis;
6.
Avalie as necessidades dos outros;
7.
Inclua os outros em seu panorama
geral;
8.
De um bom exemplo sendo um modelo
positivo de ação;
9.
Estimule a autoestima dos outros;
10. Seja ético.
“Os
vencedores não fazem coisas diferente, fazem de modo diferente”. Quem não
arrisca nada faz, nada é. Talvez evita o sofrimento e a dor, mas não aprende,
não sente, não muda, não cresce, não ama, não vive. Acorrenta as suas atitudes.
Uma pessoa assim é escrava, perdeu a liberdade,
Só é livre
quem arrisca. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o
risco de morrer, ter esperança é correr o risco do desespero.
Tentar é
correr o risco do fracasso.
Pense nisso.
Wagner Luiz
de Oliveira
